Casa de férias: quente que apetece!

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Moradias Manta Rota, Posto9 Arquitectos Posto9 Arquitectos 모던스타일 주택
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Com certeza já ouvir falar na pequena localidade de Manta Rota, no Algarve. Um dos destinos de férias preferidos não só de portugueses como também de estrangeiros, famosa pelas suas praias, constitui uma das principais estâncias balneares do Algarve. A sua grande extensão, aliada a um clima mediterrânico caracterizado por temperaturas agradáveis todo o ano e a águas calmas e tépidas durante o período balnear são factores que atraem todos os anos milhares de turistas nacionais e estrangeiros.

Como qualquer destino de férias, digno desse nome, Manta Rota está repleta de verdadeiros paraísos, enquanto casas de férias – o projecto que lhe mostramos hoje é um excelente exemplo disso! Curioso para ver o projecto? Leia o artigo e fique a conhecer esta fantástica moradia!

Fachada minimalista

O desenho do projecto ficou a cargo do atelier Posto9 sediado na cidade de Lisboa. Composto por uma equipa plurivalente, desenvolve um conjunto de amplos serviços de projecto e produção, operando nas mais diversas áreas nacionais e internacionais.

Neste projecto, estas pequenas casas de férias destinam-se a um loteamento “anónimo” que apesar de pertencerem a clientes distintos, foram desenhadas em conjunto, transformando-se num volume de aparência unitária, composto por duas fracções geminadas e indivisíveis. As fachadas, caracterizam-se pelas linha simples , contemporâneas e simétricas que conferem ao conjunto uma sobriedade fantástica. Sem grandes “complicações”, o projecto ganha assim forma – paredes rebocadas a branco, planos de “sombramento e vegetação à mistura!

Pele em ripado

Gradualmente vamos percebendo qual o elemento complementar destas moradias: as peles em ripa de madeira – uma espécie de redes que nos dão abrigo, sombras e espaços de permanência no exterior dos lotes e varandas. Esta opção torna os espaços mais vibrantes, dinâmicos através das sombras intrincadas que estes planos criam. Desde os alpendres às varandas e até nas próprias janelas e portas, este elemento, pintado a branco, integra-se no conjunto formal do projecto, adotando a mesma cor, mas atribuindo um cariz especial em todos os espaços. Vamos continuar a ver!

Os grandes vãos

De frente para a rua, os elementos de sombreamento que filtram a luz natural ganham destaque por entre os grandes “rasgos”, quer na fachada, quer nos tectos dos espaços interiores. O primeiro piso é reservado para a área privada, ocupando-se com três quartos de iguais dimensões, dois dos quais voltados para nascente. É notável a relação entre inteiror-exteiror, com as grandes janelas de correr que se abrem e estendem o espaço ao alpendre.

Cozinha em aberto

Em cada uma das fracções, o piso térreo é ocupado por um espaço único, composto por sala comum e cozinha, voltadas respectivamente para poente e nascente. Estes espaços prolongam-se para o exterior em alpendres cobertos, ampliando a área útil disponível, e protegendo o interior da luz solar directa. Nesta fotografia vemos como a cozinha se relaciona com as divisões adjacentes: um “motor” em aberto, onde podemos manter uma relação visual tanto com a sala, como com a zona de refeições.

Luz interior

A linguagem arquitectónica do conjunto baseia-se na expressividade dos seus elementos construtivos, doseada pelos critérios de simplicidade característicos na arquitectura do Sul. Ao cair do sol, as luzes no interior das moradias fazem realçar os vãos que durante o dia se “integram” na fachada. A luz filtrada por estes elementos transforma a percepção das moradias, destacando a sua composição volumétrica e aberturas.

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